Pombal passa a integrar a Rota dos Itinerários Napoleónicos

O Município de Pombal assinou, na passada semana, a adesão à Rota dos Itinerários Napoleónicos. Para Nelson Pedrosa, Chefe da Unidade de Turismo do Município de Pombal, a adesão vai permitir “valorizar e potenciar aquilo que é a nossa promoção e facilitar a captação de financiamentos”. Na sua opinião, ao entrar nesta rede, Pombal ganha também em escala e no acesso a conteúdos e até ao nível de recriações históricas. Pombal e Redinha estiveram na rota do exército napoleónico mas tem sido apenas na Redinha que a efeméride tem sido anualmente recordada. Nelson Pedrosa diz que “é um desiderato do Município” que a cidade volte a ter também esta ligação. E uma das hipóteses passa por trabalhar ao nível da realidade virtual aumentada, permitindo, por exemplo, que no castelo possa existir um painel interpretativo que permita olhar para a cidade e ver, através da tecnologia, como é que foi feito o ataque em 1811. A adesão à rede vai permitir também a integração de estruturas de comunicação ao nível das rotas, onde Pombal e Redinha já estão inseridos.

Durante a BTL, Pombal assinou também uma adenda relativa à Rota dos Templários, depois de ter aderido à mesma em 2023. A ligação à Ordem dos Templários faz-se, sobretudo, através do Castelo, mandado erigir por Gualdim Pais, e tem como evento principal o Mercado Medieval, que este ano se realiza de 4 a 6 de Abril. Esta edição assinala os 830 anos da morte de Gualdim Pais e Nelson Pedrosa quer “continuar a valorizar o legado templário” e a capacitar os agentes locais para esta iniciativa. “Já fizemos a integração da Associação de Artesãos de Pombal e estamos em reuniões com as filarmónicas para que haja também a integração de músicos em algumas dinâmicas”, disse. Trabalhar com associações locais para criar visitas encenadas ou a recriação da lenda do mouro Al-Palumbar são ideias que podem sair do papel, tal como criar uma maior ligação com o Agrupamento de Escolas Gualdim Pais. “A escola deve ser capacitada para que os alunos comecem a ser integrados nestas dinâmicas, de forma a criar uma identidade local e um sentimento de pertença com estes eventos”, afirma Nelson Pedrosa.