Meirinhas: Lar da Felicidade inaugura estrutura residencial de 1,5 milhões
Escrito por 97fm Rádio Clube de Pombal em 2022-01-21
Nova valência abre portas no dia 1 de Fevereiro para já com oito utentes
A instituição particular de solidariedade social (IPSS) Lar da Felicidade, em Meirinhas, inaugura no domingo, 23 de Janeiro, a estrutura residencial para idosos, um investimento superior a 1,5 milhões de euros, disse esta quinta-feira à agência Lusa a directora técnica da organização.
Segundo Cristina Ribeiro, para concretizar a obra a associação de solidariedade social teve de recorrer a um empréstimo bancário de um milhão de euros, sendo que “o município apoiou com meio milhão de euros e tivemos muitos donativos, em dinheiro e materiais, de empresas, particulares e associados”, explica a responsável.
O lar, que abre portas no dia 1 de Fevereiro para já com oito utentes, “era um sonho, uma necessidade e um projecto de pessoas que já partiram, o senhor Américo Ferreira, que foi o fundador”, destacou a directora técnica. “Lutou para isso e conseguimos concretizar esse sonho”, declarou a assistente social, referindo que o projecto para o lar remonta a 2005.
Esta nova valência do Lar da Felicidade soma-se ao centro de dia (20 utentes) e apoio domiciliário (21), que entraram em funcionamento em 1999.
Já a creche arrancou 10 anos depois e tem agora 42 crianças e uma lista de espera superior a 10. A associação de solidariedade social presta ainda o serviço de fornecimento de 150 refeições diárias ao Centro Escolar das Meirinhas.
Actualmente, o Lar da Felicidade conta com 25 funcionários, sendo provável que aumente com a entrada em funcionamento da estrutura residencial para idosos.
Cristina Ribeiro acrescentou que falta agora o “acordo de cooperação com a Segurança Social, para comparticipar a frequência dos utentes nesta nova resposta”.
“Caso contrário, a instituição fica com dificuldades financeiras”, alertou a directora técnica, esclarecendo que a IPSS aguarda ainda uma resposta do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, que “pode vir a financiar parte da construção e, assim, amortizava uma parte do empréstimo”.