Expectativa é que CDS/PP apresente listas próprias em Pombal

Francisco Rodrigues dos Santos veio a Pombal reunir com estrutura local do partido

O Líder do CDS/PP passou por Pombal, ao final da manhã de sexta-feira, para contactar com a estrutura local do partido e inteirar-se do andamento do processo autárquico no concelho. Francisco Rodrigues dos Santos diz que, nesta altura, “temos que unir esforços para capacitar o partido a apresentar listas ganhadoras em cada concelho do país”. Como perfil para o eventual candidato à câmara, o centrista apenas diz que deve ser alguém que represente os valores da democracia cristã e que “proceda à escolha de candidatos com idoneidade e que possa encetar uma renovação das listas próprias do CDS”.

Sem se conhecer ainda qual a estratégia da estrutura local para as eleições autárquicas, Francisco Rodrigues dos Santos garante que cabe à concelhia, liderada por Liliana Silva, “dar o primeiro passo na definição dessa estratégia”, nomeadamente decidir se o CDS se apresenta com listas próprias ou em coligações. Contudo, o líder centrista diz que “não desmerecemos a importância das eleições autárquicas e vemos nelas uma oportunidade para lançar protagonistas e para, em cada concelho, termos candidatos da terra, que conheçam as especificidades do território”, adiantando que, em Pombal, “teremos uma lista ganhadora”. Francisco Rodrigues dos Santos garante que estará para breve a apresentação das listas, “dentro das próximas semanas, seja em alianças ou em listas próprias”, mas também afirma que “tudo indica que o CDS apresentará aqui (em Pombal) as suas listas próprias, como é o princípio preferencial do partido”.

Quanto às metas do CDS/PP para as autárquicas, o líder do partido falou que passam por “virar a página do socialismo em Portugal” e “que constituam um marco para a afirmação de um projecto alternativo”. Francisco Rodrigues dos Santos afirma que “queremos aumentar o número de mandatos autárquicos a nível nacional, aumentar a influência na governação de câmaras e aumentar a representatividade territorial, evitando uma certa litoralização da nossa representatividade”.