Depois de dois anos “muito complicados” festival Ti Milha “regressa mais forte”

Throes + The Shine, Baleia Baleia Baleia, Africa Negra, Hypnolove, Balboas Connection, Motherflutters e Omiri são alguns dos artistas que vão passar pelo Parque de Merendas da Ilha, na União de Freguesias de Freguesia de Guia, Ilha e Mata Mourisca, onde se realiza o Festival Ti Milha, entre 22 e 24 de Julho.

Para além da música, actividades não faltam, com workshops, instalações artísticas, feira de artesanato e muita animação.

Depois de dois anos “muito complicados”, onde “tínhamos algum receio que a pandemia pudesse ter mudado um pouco os hábitos das pessoas”, a organização, a cargo da Associação Recreativa, Cultural e de Promoção Social (ARCUPS), acredita que o festival “regressa mais forte”.

Na quinta edição deste festival de Verão, a inclusão pela primeira vez de projectos internacionais no cartaz do Ti Milha, como é o caso da banda francesa Hypnolove e dos África Negra de São Tomé e Príncipe, é o destaque maior, sendo que “apostámos também na oferta musical para último dia, domingo, que tem entrada gratuita, com a vinda do projecto OMIRI”. Além disso, “investimentos em mais actividades, como os workshops durante a tarde de sábado e domingo e alargámos a Feira do Diacho”, revela a organização enquanto adianta que “vamos ter ainda algumas novidades no espaço, mais do ponto vista da decoração, com algumas instalações artísticas”.

A poucos dias do arranque do evento, a ARCUPS revela que a “campanha de angariação de voluntários correu muito bem”, e explica que a “organização em si, ou seja, a ARCUPS, tem perto de 20 pessoas a tratar das mais diversas áreas, e até ao momento voluntariaram-se entre 40 a 50 pessoas para ajudar, fora ainda outras que contribuem doutra forma”. No total “poderão estar envolvidas facilmente perto das 100 pessoas em todo o processo da organização do festival”.

Note-se que em edições anteriores o evento foi nomeado, na categoria de “melhor programa cultural”, para os Iberian Festival Awards, por agora, a organização admite que repetir o feito “seria obviamente um orgulho”, “embora não tenhamos propriamente um objectivo estabelecido”. Pelo menos em termos numéricos, “nesta edição queremos que o festival ganhe algum protagonismo, não só a nível regional, mas mesmo a nível nacional, e com isso consiga atrair mais gente vinda de outras zonas do país”, garante.

A ARCUPS admite que “o Ti Milha não é propriamente um festival que tenha como linha orientadora um estilo musical”, sendo a sua “maior e praticamente única preocupação em termos musicais, é trazer projectos extremamente animados que metam as pessoas a dançar e com isso contribuir para o grande ambiente e espírito festivo” que caracteriza e evento. Claro que há preocupações com o alinhamento, afinal a organização gosta de “trazer algumas bandas mais mediáticas, dentro do panorama nacional, que dêem maior dimensão ao cartaz”.

No que toca a novidades, a inclusão pela primeira vez de projectos internacionais no cartaz do Ti Milha, como é o caso da banda francesa Hypnolove e dos África Negra de São Tomé e Príncipe, merece um destaque especial, no entanto “apostámos também na oferta musical no último dia, domingo, que tem entrada gratuita, com a vinda do projecto OMIRI”. Além disso, “investimentos em mais actividades, como os workshops durante a tarde de sábado e domingo e alargámos a Feira do Diacho”, revela a organização enquanto adianta que “vamos ter ainda algumas novidades no espaço, mais do ponto vista da decoração, com algumas instalações artísticas”.

Este ano os mais distraídos, a campanha de crowdfunding foi trocada por entradas pagas, uma decisão que a ARCUPS justifica com “a incerteza do que podíamos realmente fazer devido à pandemia”, uma vez que se “tivéssemos de limitar as entradas, não fazia sentido organizar um crowdfunding para nos financiar”. A organização releva que, por ser a “primeira vez, ainda não sabíamos bem o que esperar”, mas a verdade é que acreditamos que muita gente, seja por falta de hábito ou mesmo de conhecimento, vá comprar o bilhete apenas na altura do evento”.

Foto: Fábio Silva