Casa Varela acolheu 36 projectos e 80 criadores nos primeiros meses de actividade

Projecto irá manter a matriz de centro de experimentação artística

O projecto da Casa Varela irá manter a matriz de Centro de Experimentação Artística, de referência nacional e internacional, garantiu o presidente da Câmara Municipal de Pombal, durante um encontro com a Comunicação Social para apresentar um balanço dos primeiros meses de funcionamento daquele espaço cultural. “Esta Casa irá manter-se de portas abertas para novos desafios, novos projectos, novas oportunidades, sendo mais um passo na afirmação de Pombal como cidade moderna e dinâmica”, disse.

A iniciativa serviu também para dirigir um agradecimento público a Filipe Eusébio, que cessou funções, a seu pedido, de director artístico da Casa Varela, tendo o presidente da Câmara destacado a sua “dedicação, entusiasmo e profissionalismo” que empenhou na sua missão que se desenvolveu num “contexto muito exigente” devido à pandemia Covid-19.

De acordo com o director artístico cessante, “entre Novembro de 2020 e Janeiro de 2022, a Casa Varela acolheu 36 projectos, 23 presenciais e 13 virtuais, dos quais 13 projectos externos e 22 a partir de propostas de pombalenses, que envolveram 80 criadores: quatro artistas internacionais, 26 artistas nacionais e 50 locais. Números que falam por si”.

Pedro Pimpão fez um “balanço muito positivo” do trabalho desenvolvido, convicto que foi lançada uma “semente que se transformará numa árvore, que está já a dar os primeiros de muitos frutos”, neste sentido, o autarca garante que o município vai “dar continuidade a este projecto, aprofundar, consolidar, fazer mais e melhor, com novas dinâmicas, mas mantendo a matriz de centro de experimentação artística”, sublinhou.

A Casa Varela está instalada num edificado que remonta aos anos 30 do século passado, projectado pelo arquitecto Ernesto Korrodi para servir de habitação familiar. No entanto, durante décadas teve múltiplas funções, tendo sido adquirido pelo Município de Pombal em 2011.

Após um processo de requalificação da Casa, este espaço cultural está apto para receber criadores nacionais e estrangeiros para desenvolver os seus trabalhos e desenvolver o seu caminho artístico. “Um projecto que foi criado a pensar numa estrutura flexível e modular, que presta apoio no caminho da profissionalização das artes” no território concelhio, explica Filipe Eusébio.